A ideia de realizar um festival na Ponta do Sol começou com o projeto europeu “Pas de Deux” em janeiro de 2015, e dois anos depois aconteceu o Festival Travessuras Culturais.
 
O festival, multidisciplinar e interativo, visa não apenas criar e trazer “eventos extraordinários”, mas também mobilizar as energias e as forças criativas da região para interagir com artistas de fora, com o objetivo de “levar o mundo à ilha e a ilha ao mundo”.

A situação global atual reflete uma certa dificuldade das pessoas e dos povos em dialogar e se entender. Diante dessas incertezas, é necessário resistir. Este ano, realizamos a sétima edição do Festival e o colocamos sob o signo da resistência com o tema “Arte na Contestação”. A conscientização através da memória torna-se um palco para a criação e expressão artística, onde as artes ocupam todo o espaço. A arte desafia, questiona e conscientiza, buscando não apenas entreter, mas também provocar reflexões profundas sobre nosso passado, presente e futuro.
 
Com uma exposição ao ar livre chamada “Músicas da Contestação”, apresentamos músicas emblemáticas de revoluções, resistências e lutas sindicais, representando levantes de diversos tipos ao redor do mundo. São músicas que o povo canta quando se revolta e exige justiça, pois não há movimentos populares sem música.

The idea of hosting a festival in Ponta do Sol began with the European project “Pas de Deux” in January 2015, and two years later, the Cultural Pranks Festival took place.

A multidisciplinary and interactive festival, its aim is not only to create and bring “extraordinary events” but also to mobilize the energies and creative forces of the region for interaction with artists from outside, with the goal of “bringing the world to the island and the island to the world.”

The current global situation reflects a certain difficulty for people and nations to engage in dialogue and understanding. Faced with these uncertainties, it is necessary to resist. This year, we held the seventh edition of the festival and themed it “Art in Protest.” Awareness through memory becomes a stage for artistic creation and expression, where the arts occupy all the space. Art that challenges, questions, and raises awareness seeks not only to entertain but also to provoke deep reflections on our past, present, and future.

With an outdoor exhibition titled “Protest Songs,” we showcase emblematic songs of revolutions, resistances, and labor struggles, representing uprisings of all kinds around the world. These are songs that people sing when they revolt and demand justice because there are no popular movements without music.